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Eu perdi o meu medo
O meu medo, o meu medo da chuvaPois a chuva voltando
Pra terra traz coisas do ar
Aprendi o segredo, o segredo
O segredo da vida
Vendo as pedras
Que choram sozinhas no mesmo lugar
(SEIXAS, Raul)
Fazendo uma analogia com o sábio Raulzito, a pouco tempo atrás, eu acharia que a partir de agora sempre teria medo de chuva. Não sei, medo de ficar molhado, de pisar numa poça, de pegar um resfriado... enfim, achei que não mais conseguiria enfrentar uma chuva novamente, tão forte quanto a que enfrentei.
Mas como diz o começo do refrão da música. Eu perdi o medo da chuva. Eu sou essa metamorfose ambulante, que muda quando é preciso. Não adianta ficar pensando no canto para minha morte, é preciso esquecer o dia da saudade, o dia em que a terra parou... e pensar que não posso ficar parado na pista.
Mas como nunca se vence uma guerra lutando sozinho, agradeço a uma pessoa que me fez descobrir a verdade sobre a nostalgia, o segredo do universo. Parece que tirei na loteria da babilônia, que encontrei as minas do rei salomão, quando eu mesmo não me ouvia dizendo: "tente outra vez".
Pode ser conversa pra boi dormir, mas eu quero mesmo é que, só pra variar, dê tudo certo. Como vovó já dizia, conserve seu medo por enquanto... mas não se feche: grite "abre-te sésamo" e viva... viva... até que você possa dizer com certeza: "Tu és o MDC da minha vida"!
Abraço pros manos, beijo pras minas!
P.S.: Depois, dizem que quando acabar, o maluco sou eu!! ¬¬