segunda-feira, 6 de maio de 2013

93 Milions Miles

Bem, faz tempo que não posto algo novo aqui. Sei que tinha prometido ser mais assíduo quanto a atualização do blog, mas não estou sendo. Mas enfim... Boa parte da percentagem de "culpa" por eu não ter aparecido muito aqui é a minha vida pacata e rotineira, na qual isso acontece praticamente todos dias da semana. :

Casa => Trabalho => Aula => Trabalho => Aula (dependendo do dia) => Trabalho => Casa => Academia => Casa.

O trabalho não é das coisas mais ativas do mundo. É um bom lugar pra trabalhar, bem calmo - calmo até demais, às vezes. Não que eu esteja reclamando disso, mas é que as vezes a monotonia é demais, hehehe. O mestrado é aquela coisa: tem hora que entendo tudo, tem hora que entendo nada. Em uma disciplina tou bem, entendo bem as aulas - apesar de dar um sono da porra durante ela -, em outra eu não entendo muita coisa na maioria das vezes, e na terceira tem hora que eu entendo, tem hora que não entendo, tá meio confusa as coisas nela; espero que com os exercícios as coisas clareiem mais.Mas ainda tenho uma pulga atrás da orelha sobre esse mestrado, se é o certo pra mim ou não. São muitos prós e contras a se pesar, sem contar que ainda tenho o pensamento que me acho um tanto "velho" pro momento atual que vivo. Mesmo assim, vou tentar "empurrar com a barriga" por enquanto.

Mas o real motivo que vim aqui foi a nostalgia. Sábado passado, no curso de inglês, tive aula com outra professora - que, coincidentemente, me deu aula nos dois níveis anteriores. Sempre gostei da didática dela, principalmente pelo fato de levar músicas para suas aulas, pois é uma forma mais animada e interessante de treinar seu listening, na minha opinião. Na de sábado, ela apresentou-nos essa música, que por eu não acompanhar Salve Jorge, não sabia que era tão conhecida:

Jason Mraz - 93 Milions Miles

Bem, não curto muito Jason Mraz. Sempre confundo ele com Bruno Mars, o do clip dos macacos. Na verdade, não lembro de nenhuma outra música deles. Mas não vem ao caso. O que vem ao caso é a letra dessa música.

"Oh, minha nossa, que linda
Oh minha bela mãe
Ela me disse, filho, você irá longe na vida
Se você fizer tudo direito, amará onde estiver
Apenas saiba, onde quer que você vá
Você sempre poderá voltar para casa

[...]

Oh minha nossa, que lindo, oh meu pai irrefutável
Ele me disse, filho, às vezes, pode parecer escuro
Mas a ausência da luz é uma parte necessária
Apenas saiba, que você nunca está sozinho
Você sempre poderá voltar pra casa"

Acho que faz tempo que não ficava tão tocado com uma música. Além de uma bela melodia, a letra não é sobre amor entre um casal, e sim sobre o amor familiar. Ao ouví-la pela segunda vez - confesso que na primeira, tava tentando ouvir as palavras que completariam as lacunas do exercício -, fui acompanhando a letra e me lembrando dos meus pais, que sempre me deram conselhos na vida. Bateu uma saudade repentina dele (não que não tenha saudades dele, mas nesse momento ela aumentou um pouco), lembrando dos tempos que saíamos todas as sextas a noite para comer um sebosão de R$ 1,00 ou R$ 1,50 - sim, na época era esse preço - na rua ou simplesmente para passear de carro, dar uma volta na cidade; de ir pro Machadão com ele; de ir na feira com ele domingo de manhã, para comer cuscus com carne moída de café da manhã... enfim, de várias outras coisas.

Muitas vezes me pego pensando em como seriam as coisas se ele estivesse aqui comigo hoje em dia. Mas creio que se ele se foi, é porque era o que tinha que ser. Mas acho que se sou o que sou hoje, agradeço boa parte a ele - outra a minha mãe - e creio que ele está orgulhoso de mim hoje.