segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Mudando de aquário.

Ultimamente, notei que só venho escrevendo sobre coisas que me deixavam tristes ou pensativos, como o dia dos pais, o mestrado ou lembranças que podiam me deixar triste de alguma forma. Mas vi que essa vibe down não leva a nada. Ficar triste, chorar etc. não melhoram as coisas, mas sim tomadas de atitutes, ou simplesmente uma "queda de ficha". 

É... já tava na hora de ir para o outro aquário!

Pois bem, desde que fui "convidado a se retirar" do mestrado, confesso que me sinto com uns 30 a 40 kg a menos nas costas. Estou pondo meu plano em prática, que é tentar fazer o máximo de cursos internos de capacitação aqui na UFRN, para poder ganhar mais me aperfeiçoar e ser um melhor funcionário! O primeiro é sobre Liderança e Inovação na UFRN, e é bem legal. A turma é boa, participativa e nem é muito grande. Fora isso, minha vida tá muito boa, obrigado. Passei a cuidar mais de mim, me alimentando melhor, me exercitando mais e a descansar mais. 

Dentro desse descanso, passei a assistir Fullmetal Alchemist, que a muito tempo eu tinha no PC, mas nunca tinha tempo e/ou me lembrava de vê-lo. 

 Essa é a primeira abertura e uma das melhores, na minha opinião.
Mas eu já tou bem na quinta abertura dele e ainda faltam uns 30 episódios...

Enfim, Fullmetal Alchemist conta a história de dois irmãos, Edward e Alphonse Elric, que devido a tentativa de reviver a mãe deles morta através da alquimia, Ed perde seu braço direito e sua perna esquerda, enquanto Al perde seu corpo todo, tendo sua alma mantida através de um selo mágico em uma armadura. Logo, os dois - principalmente Ed, por se culpar pelo estado que o irmão está - saem numa jornada em busca da Pedra Filosofal, que não é aquela Pedra Filosofal, mas a ideia é mais ou menos a mesma: aumentar o poder do alquimista que a usar, para assim tentarem reaver seus corpos. 

HEUAHEUAHEAUHEAUHEAUHEAUHEAHUEA
HEUAHEUAHEAUHEAUHEAUHEAUHEAHUEA [2]

Nisso, a história se desenrola, e com o passar do tempo, segredos vão sendo revelados - que é claro que não vou citá-los aqui, né? Odeio spoilers! 
Só digo que é um dos animes mais emocionantes que eu já vi, tem várias cenas que o choro vem fácil. Não vai ter muito contexto pra quem assistir aqui, mas vai uma das que, pelo menos até agora, me arrancou lágrimas dos olhos: 

Confesso que chorei um bocado nessa cena...

Outro anime que ando assistindo e tou viciado é Shingeki No Kyojin (Ou Attack On Titan, se preferir):

Primeira abertura do anime.
Não vou colocar a segunda - só existem duas até agora, pois:
a) Tem uns spoilers na segunda abertura;
b) Essa primeira ficou bem mais legal.

Esse anime é novo e tá sendo considerado o melhor anime de 2013 até agora. Ou seja, se você se interessar, dá pra começar de agora a assistir e acompanhar a série bem direitinho. Fim de semana passado foi lançado o 20º episódio apenas. Ele conta a história da luta pela sobrevivência dos humanos contra seres gigantes com forma humanóide, conhecidos como Titãs...

Éééér... não são esses.
... e para isso, há uma tropa especializada em caçá-los, defendendo assim a população. A essa tropa, afilia-se Eren, um garoto que tem sua mãe devorada na sua frente por um desses Titãs. Daí a trama se desenrola com algumas surpresas, e todo episódio acaba estilo novela das 9 da Globo: Numa cena PHODA, que só deixa você com mais vontade de ver o próximo episódio.

Bem, se você não quiser ter o trabalho de fazer o download dos 20 episódios, eles estão todos no Youtube, legendados em PT-BR. Vou colocar o primeiro aqui, e se gostarem, é só ir atrás do resto pelo site.

Enfim, é isso! Depois conto das minhas andanças por aí com amigos, especialmente no Tributo a Raul Seixas que teve aqui no RN! Até lá, acompanhem a resenha feita pelo meu amigo Felipe Alecrim: http://www.oinimigo.com/blog/pelos-trilhos-da-maluquez-revisitada/

Abraço pros manos, beijo pras minas! Valeeu

domingo, 11 de agosto de 2013

Sobre o dia dos pais...

Enfim, dia dos pais. Mas pra mim, novamente, um dia comum. 

Esse é o 15º dia dos pais que passo sem ele. Todo ano, acho que vai ser diferente, mas sempre é a mesma coisa: bate um aperto, uma saudade e uma "inveja" boa de boa parte das pessoas que conheço: almoço com os pais, reunião em família, risadas, presentes, beijos, abraços...

Era assim comigo. Assim como o dia das mães, dia dos pais era bem legal, acordar meu pai cedo com um abraço, um beijo e um presente, ir para a casa da minha avó, reunião de família, risos, brincadeiras etc. Hoje, a família, por causa dessa e de outras perdas que tivemos, já não é tão mais junta como era antes, isso é fato. Infelizmente, mas é fato. Em relação a mim, só restam as saudades, lembranças dos bons momentos e pensamentos sobre como seria a minha vida com ele do meu lado, e acho que seria um período mais fácil. Não que eu esteja reclamando da minha vida atual, acho que me sinto mais "leve" depois do lance do mestrado; mas com certeza, teríamos melhores condições financeiras, mais bens materiais, os quais poderia estar usufruindo a mais tempo e que seriam importantes hoje em dia - o melhor exemplo que penso pra isso seria um carro, facilitaria muito a minha vida e a de pessoas que gosto ao meu redor.

Aprendi muito com meu pai. Apesar de viver apenas 14 anos do seu lado, aprendi a me tornar um homem responsável, correto, digno e honesto. Ele me ensinou a ser engraçado, a ser brincalhão, a ser simpático e a ser amigável. Muitos que o conheceram dizem que sou uma cópia do seu jeito, até de falar e andar, como agir etc. Me orgulho quando dizem isso de mim, pois tenho orgulho do pai que tive, e daria o que fosse possível se eu soubesse de algum meio de trazê-lo de volta.

Semana passada, sonhei com meu pai. Sonhei com ele passeando comigo e me avisando que estava doente. Possivelmente, me avisando da doença que o levou desse plano. Não sei o real motivo do sonho (dizem que sonhar com alguém doente é indício que você está ou passará por um problema de saúde, e que sonhar com parentes indicam cautela em transações financeiras etc.), mas não acredito muito nessas coisas de "significado dos sonhos". Apesar disso, gostei de vê-lo mais uma vez, de poder conversar com ele, mesmo por pouco tempo, talvez uns 2 ou 3 minutos, não me importo. Como ainda não inventaram uma máquina do tempo ou descobriram alguma forma de viajarmos no tempo, são em sonhos que podemos ter um contato real com ele.

Então, se você pode contar com a presença REAL do seu pai, não apenas em sonho ou em memória, enjoy it. Aproveite. Faça valer o dia dele, os ensinamentos dele para você. Pense que uma parcela boa sua, por menor que seja, foi moldada por ele. Não celebre o cara que te fez, e sim o cara que te criou, cuidou de você e/ou cria. Esse sim é o papel de um pai. 

Enfim... feliz dia dos pais a todos.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Voltando pra 2008.

Agosto é um mês que, geralmente, me dá umas tristezas. Mas esse, já tá se tornando um bem memorável...

Vamos lá: no meu último post, falei que deixaria um pouco o mestrado de lado esse semestre pra me dedicar ao meu trabalho... Enfim, nem precisou eu ter que trancá-lo, a própria coordenação cancelou meu vínculo por eu ter reprovado em 2 das 3 disciplinas dele. Não sabia dessa regra, e muito menos fui avisado dela no início da pós e nem quando ocorreu o cancelamento de fato; apenas fiquei sabendo quando liguei pra coordenação para perguntar o porquê do vínculo estar cancelado. 

Bem, acho que a ficha está caindo aos poucos. Confesso estar meio desanimado e triste com a notícia. Mas é engraçado como as coisas acontecem de um modo meio mágico. Essa semana, voltando de ônibus pra casa depois de mais um dia no trabalho, me deparo com um garoto com uma camisa do Colégio Overdose, onde estava escrito a seguinte frase:

"Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes."
(Albert Einstein)

Não fiquei surpreso por ser uma camisa relativamente "normal", sem ser uma daquelas que Carlos André faz uma propaganda bizonha com o que está na moda (UFC, X-Men, Tropa de Elite etc). Apenas fiquei olhando a frase nas costas do garoto e trazendo-a para mim, pensando nela e em como ela se aplica pro meu caso. É fato que nunca morri de amores pelo meu mestrado, e acho que isso era algo que não mudaria. Insanidade seria continuar nele, o qual eu não ia passar a gostar como que num passe de mágica. Nunca fui fã de probabilidade na época de escola, e não seria agora que isso mudaria. 

Enfim, aqui estou eu, de volta a 2008. Justamente o ano entre o fim do meu curso de Contábeis e o início do de Matemática, o ano que ingressei na carreira de servidor público. O ano que apenas trabalhei, que não estava estudando nada. Lembro que esse ano foi meio difícil, sei lá. É como dizem, "cabeça vazia, casa do diabo", foi algo que se aplicou bem pra mim. Não quero repetir meu erro de cinco anos atrás, de ter me acomodado com a situação, de não procurar me especializar em algo, de ir levando apenas o trabalho achando que tava com a vida boa. Apesar de estar ganhando mais e ter subido da categoria de funcionário público municipal pra federal, não posso cair no mesmo erro. É como falei antes, vou procurar cursos internos para fazer dentro da UFRN, oferecidos para servidores. 

Agora não tenho dúvidas sobre deixar a ideia do mestrado de lado por um momento. Vou tentar conseguir transferência para João Pessoa quando acabar meu estágio probatório da UFRN, dentro de um pouco mais de 2 anos. Lá tem o que quero, a área de estudo que quero. Não quero ficar com a mente parada de novo. Por mais que tenha que deixar família, namorada e amigos aqui, tenho que arriscar. Não posso ficar me esquivando das coisas e procurando o mais fácil sempre. Quanto maior o risco, maior o retorno (algo que aprendi em Contábeis, mas que serve não só para a Contabilidade, mas para a vida toda). Se nesse tempo, essa área de estudos fincar aqui no RN, melhor; o que não posso é me escorar no modo que vida que tenho, tenho sempre que buscar mais e mais.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Desvios

Na vida, acho que a gente tem que estabelecer metas. Metas curtas, para aos poucos, chegarmos numa meta maior, que pra mim, é ter uma vida tranquila e estabilizada. Entretanto, nem tudo na vida - pelo menos na maioria dos casos, eu acho - sai da forma como planejamos. Daí, temos que criar rotas alternativas para não empacarmos num ponto. 

Nunca escondi de ninguém que desde que entrei no curso de Matemática, em 2009, queria ser professor. Acho uma carreira linda, apaixonante pra quem gosta, e por mais que falem que professor no Brasil "morre de fome", há quem ganhe bem - e muito bem - com isso. Basta saber fazer o seu trabalho muito bem, ter um pouco de Q.I. e de sorte também, tipo estar no lugar certo e na hora certa. Vontade essa que só aumentou em 2010 e 2011, os dois anos os quais fui monitor de Cálculo Diferencial e Integral, uma das principais disciplinas dos cursos de exatas, base para várias outras; e também cursada em alguns cursos de humanas e de biociências/biomédicas. Gostava de ir pra monitoria, me sentia bem explicando limites, derivadas, integrais; e saia com o ego inflado e um sorriso no rosto quando ouvia coisas do tipo "Caramba... agora sim eu entendi..." ou "Você quem deveria dar aula no lugar do professor, pois você explica melhor do que ele", as quais já ouvi.
Tinha planos ousados. Não queria me estagnar dando aula para ensino fundamental e/ou médio. Não sou contra quem dá aula nesses níveis, muito pelo contrário: agradeço muito aos meus professores do colégio que me fizeram gostar de Matemática. Mas eu queria voos maiores, acho que temos que crescer até onde não der mais, e não apenas nos acomodarmos com o que temos. Daí, a vontade de lecionar no ensino superior. Mas para isso, a graduação só não contava, teria que ir além, teria que partir para um mestrado, coisa que consegui entrar.

Pois bem. Achei que conseguiria levar, mas não consegui. Além do fato das matérias serem pesadas demais, fazer um mestrado e trabalhar ao mesmo tempo, por mais que os dois sejam no mesmo local, é algo difícil. Haters virão falar "mimimi tu não faz nada cacacá emprego público". Não é porque meu emprego é público que não trabalho, brasileiro tem que tirar isso da cabeça. Coisa pra fazer aparece todo dia, uns dias mais, outros dias menos; mas até nos menos, é difícil estudar por eu trabalhar num local que não estou sozinho: entra e sai gente a toda hora, o telefone toca, gente daqui vê TV... enfim, tudo conspira para não estudar aqui. Quando chego em casa, bate um cansaço, fome, sono... ainda consigo estudar um pouco, mas não tanto o quanto queria. 
Aliado a isso, ainda tem um fato que nunca deixei de levar em consideração: o de que esse mestrado não é minha área preferida e que acho que estou nele por "falta de opção". Nunca escondi que prefiro a área de Análise, a qual o local mais perto daqui que tem um mestrado nessa área é João Pessoa. Mas, novamente, o trabalho aparece como um entrave: nos dias de hoje, não é fácil largar um emprego... ainda mais público... e federal! É algo que muitos batalham pra isso, passam até anos estudando para, quem sabe, alcançar o lugar que alcancei. Uma opção seria a transferência, mas não é algo assim tão fácil.

Por isso, resolvi deixá-lo um pouco de lado pra me dedicar ao meu trabalho. Tenho uma chance real de, quem sabe, virar chefe do meu setor, coisa pra daqui a uns 3 anos, talvez. Vou aproveitar esse tempo para me capacitar aqui dentro, fazer cursos que deixei de fazer por conta do mestrado. Talvez até, quem sabe, sair desse mestrado e procurar fazer um mestrado profissional. Acho que PRO MOMENTO, é o melhor que eu faço. Duro ter que assumir isso, mas é verdade. Não quer dizer que eu abandone de vez a ideia de seguir a carreira acadêmica, mas analisando friamente a situação e pensando racionalmente, acho que é uma boa deixar essa vontade meio que em stand by, pelo menos por enquanto, e partir pra algo mais real, algo mais próximo da minha realidade. Gosto de trabalhar aqui no almoxarifado, me sinto a vontade, integrado com o pessoal, com competência pra resolver determinadas coisas e com uma certa autonomia em determinadas ações. Já meio que me culpo as vezes por ter, digamos, "jogado fora" 5 anos meus fazendo Ciências Contábeis, por isso não quero dar uma outra empacada na minha vida com outra coisa que não é muito do meu agrado.

Sei que o texto tá grande, vai ser chato de ler, cansativo, e por isso pouca ou talvez nenhuma pessoa leia. Mas é bom ter esse blog pra fazer esses desabafos. É como se eu estivesse escrevendo algo para, no futuro, ler e usar de exemplo comigo mesmo. É bom saber que, além de algumas pessoas com quem posso contar - pelo menos uma eu sei que tem -, tenho esse espaço meu, que posso dividir com outros, e principalmente, comigo mesmo.

"Found my hope and pride again... Rebirth of a man..."
(Rebirth, do Angra)



segunda-feira, 10 de junho de 2013

Teoria do Caos

Aí você tá de boa, no trabalho... quando vê isso:

"O que isso quer dizer?", você me pergunta... eu respondo:

Num passado meio longínquo, coloquei aqui que tinha sido aprovado no concurso do IFRN. Pois bem, pelo que soube, em poucos dias devo estar recebendo um telegrama de convocação para assumir o cargo. Pena que veio relativamente "tarde", pois já tou trabalhando na UFRN. Se bem que pras minhas pretensões, o melhor seria ficar na UFRN mesmo.

Mas, hipoteticamente, imagina se eu fosse pro IFRN? Talvez, nem ficar em Natal... ir pra algum interior, ficar acordando bem mais cedo do que acordo normalmente pra ir trabalhar, pegar estrada pra ir e voltar todo dia... cansativo. Ou então, eu alugando um cafofozinho e indo morar por lá: longe de família, namorada, amigos, quem sabe num lugar o qual eu não me adapte bem por causa do clima - tipo Caicó -, ou algum outro motivo.
Mas se eu ficasse por aqui, em Natal? Talvez ficasse no Campus central, relativamente perto da minha casa. mas seria complicado ir para o mestrado. Talvez eu nem fizesse o mestrado, pela disponibilidade de tempo.
É... mas não vou assumir. Vou continuar aqui na UFRN, e abrir minha vaga para um suplente, que agora, assim como eu, será funcionário público federal. Melhorará financeiramente, poderá criar mais planos pro futuro...

É a velha Teoria do Caos: "O bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova Iorque." É uma das coisas mais verdadeiras que existe. Reação em cadeia. Uma coisa que acarreta outra, e mais outra, e mais outra... sempre é assim. Só espero nessa história, estar em Tóquio, e não em Nova Iorque. É mais fácil causar mudanças do que sofrê-las. Mudar traz incertezas; faz você sair da sua "zona de conforto" para enfrentar algo até agora não confrontado. Pode te trazer problemas no início, causar insegurança. Mas nem todas mudanças são ruins. Tudo depende do ponto de vista que você olha, do lado que você se adequa mais. Sempre digo que tudo na vida tem dois lados, basta apenas você avaliar que o copo está meio cheio ao invés de meio vazio, tudo depende da sua sede.

Enfim... espero que minha batida de asas aqui leve um furacão de coisas boas para alguém! (isso ficou meio gay, mas foi uma frase bonita).

Abraço pros manos, beijo pras minas! Fuui!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

93 Milions Miles

Bem, faz tempo que não posto algo novo aqui. Sei que tinha prometido ser mais assíduo quanto a atualização do blog, mas não estou sendo. Mas enfim... Boa parte da percentagem de "culpa" por eu não ter aparecido muito aqui é a minha vida pacata e rotineira, na qual isso acontece praticamente todos dias da semana. :

Casa => Trabalho => Aula => Trabalho => Aula (dependendo do dia) => Trabalho => Casa => Academia => Casa.

O trabalho não é das coisas mais ativas do mundo. É um bom lugar pra trabalhar, bem calmo - calmo até demais, às vezes. Não que eu esteja reclamando disso, mas é que as vezes a monotonia é demais, hehehe. O mestrado é aquela coisa: tem hora que entendo tudo, tem hora que entendo nada. Em uma disciplina tou bem, entendo bem as aulas - apesar de dar um sono da porra durante ela -, em outra eu não entendo muita coisa na maioria das vezes, e na terceira tem hora que eu entendo, tem hora que não entendo, tá meio confusa as coisas nela; espero que com os exercícios as coisas clareiem mais.Mas ainda tenho uma pulga atrás da orelha sobre esse mestrado, se é o certo pra mim ou não. São muitos prós e contras a se pesar, sem contar que ainda tenho o pensamento que me acho um tanto "velho" pro momento atual que vivo. Mesmo assim, vou tentar "empurrar com a barriga" por enquanto.

Mas o real motivo que vim aqui foi a nostalgia. Sábado passado, no curso de inglês, tive aula com outra professora - que, coincidentemente, me deu aula nos dois níveis anteriores. Sempre gostei da didática dela, principalmente pelo fato de levar músicas para suas aulas, pois é uma forma mais animada e interessante de treinar seu listening, na minha opinião. Na de sábado, ela apresentou-nos essa música, que por eu não acompanhar Salve Jorge, não sabia que era tão conhecida:

Jason Mraz - 93 Milions Miles

Bem, não curto muito Jason Mraz. Sempre confundo ele com Bruno Mars, o do clip dos macacos. Na verdade, não lembro de nenhuma outra música deles. Mas não vem ao caso. O que vem ao caso é a letra dessa música.

"Oh, minha nossa, que linda
Oh minha bela mãe
Ela me disse, filho, você irá longe na vida
Se você fizer tudo direito, amará onde estiver
Apenas saiba, onde quer que você vá
Você sempre poderá voltar para casa

[...]

Oh minha nossa, que lindo, oh meu pai irrefutável
Ele me disse, filho, às vezes, pode parecer escuro
Mas a ausência da luz é uma parte necessária
Apenas saiba, que você nunca está sozinho
Você sempre poderá voltar pra casa"

Acho que faz tempo que não ficava tão tocado com uma música. Além de uma bela melodia, a letra não é sobre amor entre um casal, e sim sobre o amor familiar. Ao ouví-la pela segunda vez - confesso que na primeira, tava tentando ouvir as palavras que completariam as lacunas do exercício -, fui acompanhando a letra e me lembrando dos meus pais, que sempre me deram conselhos na vida. Bateu uma saudade repentina dele (não que não tenha saudades dele, mas nesse momento ela aumentou um pouco), lembrando dos tempos que saíamos todas as sextas a noite para comer um sebosão de R$ 1,00 ou R$ 1,50 - sim, na época era esse preço - na rua ou simplesmente para passear de carro, dar uma volta na cidade; de ir pro Machadão com ele; de ir na feira com ele domingo de manhã, para comer cuscus com carne moída de café da manhã... enfim, de várias outras coisas.

Muitas vezes me pego pensando em como seriam as coisas se ele estivesse aqui comigo hoje em dia. Mas creio que se ele se foi, é porque era o que tinha que ser. Mas acho que se sou o que sou hoje, agradeço boa parte a ele - outra a minha mãe - e creio que ele está orgulhoso de mim hoje.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Formatura!

E aí, pessoal! Duas postagens em uma semana? Acho um record! ehauheuaheauheauehaueha

Mas essa é pra avisar das minhas solenidades de formatura. Vamos lá:


Culto
Igreja Adventista do 7º Dia.
Rua Padre Raimundo Brasil, 1004, Nova Descoberta
Vindo pela Norton Chaves, pega a Rua Djalma Maranhão para a esquerda. Após isso, entra na terceira rua à direita, Rua Padre Raimundo Brasil (A rua da escola Ulisses Góis)
Data: 22/02 (sexta-feira) 
Horário: 19h



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Missa
Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Rua Luiz Fernandes, 120, Quintas
Vindo pela Bernardo Vieira (sentido Zona Sul - Zona Norte), entra à direita na rua Sen. Roberto Kennedy (a rua da passarela das Quintas). Após isso, entra na terceira rua à esquerda, Rua Luiz Fernandes
Data: 25/02 (segunda-feira)
Horário: 20h



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Colação de grau
Auditório da Reitoria da UFRN
Prédio da Reitoria da UFRN
Data: 05/03 (terça-feira)
Horário: 19h

Quem puder comparecer, agradeço!! Valeeu, pessoal!

Foto do making of... depois, coloco as oficiais!