terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Açougueiramento humano

Internet é uma coisa que a cada dia, a zueira aumenta mais. Seja por causa de algum texto, foto, gif, vídeo viral ou qualquer outra coisa que faça rir e/ou cause alguma discórdia entre grupos diferentes. Ultimamente, vem ocorrendo o que eu chamo de "açougueiramento humano".

Sim, as pessoas estão se transformando em carnes, e a internet, num gigantesco açougue humano. 

Esse é seu computador com monitor de 22 polegadas.
Primeiro, as que o blog Jesus Maneiro chamou de "Pensadoras de Instagram": mulheres postando fotos suas mostrando seus "dotes", com uma frase de apoio/superação/lição de vida e/ou moral. Tipo isso:

PORRA... 25 HASHTAGS?
E olhe que essa foto que eu coloquei tá até "comportada". Tem umas que empinam a bunda MESMO. E não é só mulher que faz isso, tem cara que faz também. Gente... se quer mostrar seu corpo, mostre. Mas mostrar o corpo com uma frase bem nada a ver é brega já. Não estou querendo dizer que gente que faz isso é fútil, não tem nada na cabeça ou algo do tipo. É só questão de senso do ridículo mesmo, termina se tornando engraçado. Você pode até colocar uma receita de bolo, uma Ave Maria, uma bula de remédio ou até os números da Telesena... mas colocar uma frase "à lá Clarice Linspector" se torna MUITO engraçado, beirando a palhaçada já. Seja você homem ou mulher, vai se tornar ridículo, na boa.
Pra fechar esse tópico, faço uso das palavras da minha prima:



Mas aí é que a porra começa a ficar séria. Chega à boca do povo o Lulu, o qual vem a tona como "a vingança das mulheres". Nesse aplicativo, no melhor modelo "grupinho-dos-caras-descolados-do-colégio-de-filme-americano", as mulheres dão notas para os caras em diversos quesitos: educação, aparência, beijo, confiança etc., além de colocar hashtags do tipo (entre outras):
#Teamomecomeagora;
#Pagaaconta;
#Bebesemcair;
#Semmedodeserfofo;
#Maisbaratoquepãocommanteiga (essa deu até processo);
#Esquentadinho

E, como não podiam deixar barato, foi criado o Tubby (que ainda será lançado essa semana), o qual chega com um único propósito: avaliar as mulheres NA CAMA. Não sei como funcionará exatamente, mas se obedecer o que a descrição dele diz, você só deverá dar nota para um quesito: "De 1 a 10, o quanto ela é boa na cama?" Simples e objetivo, né? Hahaha

Gente... no mundo competitivo de hoje, quem em sã consciência vai fazer propaganda da pessoa com quem você está? Por mais que você tenha ficado uma vez apenas com aquele cara ou aquela menina, se você gostou, irá querer de novo, né? Pois bem... se a avaliação é anônima, o cara ou a menina não vai saber que foi você quem o elogiou no respectivo aplicativo, e só vai fazer a propaganda do seu alvo para mais gente se interessar. Suas chances diminuem, pois sempre aparecerá uma pessoa com uma característica diferente da sua, que atrairá mais seu(ua) desejado(a). Ou seja, se você quer pegar alguém com o Lulu ou o Tubby, tá fazendo errado.
"Mimimi... mas só posto lá pra fazer o mal". Porra, que atitude adulta a sua. Xingar uma pessoa anonimamente, num aplicativo que é bem capaz dele nem ver!! Parabéns!!

"Clap"
Olha... esse mundo ultimamente tá perdido. Não vou negar que até fiquei curioso pra ver minha nota nesse Lulu, mas só questão de curiosidade mesmo. Não vou passar a agir de uma forma ou de outra por causa da minha nota nesse aplicativo. Acho que é tudo falta do que fazer: de criar um aplicativo pra se "vingar" dos homens e criar outro pra se "vingar da vingança" das mulheres. Francamente.

Pra finalizar, um vídeo do Away sobre o Lulu. Cenas fortes, cuidado!


Abraço pros manos, beijo pras minas!!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Say my name, mr. Hopkins!

Sei que já escrevi sobre Breaking Bad, dando a minha humilde opinião. Mas uma coisa é a opinião de um mero leigo sobre atuação, que apenas se emociona com a série, assim como eu. Outra coisa é receber um elogio de Sir Anthony Hopkins, o eterno Hannibal Lecter, vencedor de Oscar e a porra toda.

"Querido senhor Cranston,

Eu queria escrever a você esse e-mail -- então, estou entrando em contato com você pelo Jeremy Barber. Acredito que nós dois sejamos representados pela UTA (agência de talentos).

Acabei de terminar uma maratona de Breaking Bad -- do primeiro episódio da primeira temporada até os últimos oito episódios (eu baixei a última na Amazon). Um total de duas semanas (viciantes) assistindo.

Eu nunca assisti a nada parecido. Brilhante.

Sua performance como Walter White é a melhor atuação que já vi, em toda minha vida.

Eu sei que há muita 'rasgação de seda' e coisas doentias nesse ramo, e eu perdi a crença em tudo isso. Mas esse seu trabalho é espetacular, absolutamente esplêndido.

O que é extraordinário é o poder completo de todos na produção inteira. Foram o quê? Cinco ou seis anos produzindo? Como os produtores, os roteiristas, diretores, diretores de fotografia... todos os setores -- casting etc. -- conseguiram manter a disciplina e o controle do início ao fim é (essa palavra tão usada) incrível.

O que começou como uma comédia de humor negro se transformou num labirinto de sangue, destruição e inferno. Foi como uma grande tragédia grega, shakespeariana ou jacobiana.

Se você puder, passe minha admiração a todos, Anna Gunn, Dean Norris, Aaron Paul, Betsy Brandt, R.J. Mitte, Bob Odenkirk, Jonathan Banks, Steven Michael Quezada --todos, todos deram aulas de atuação. A lista é interminável.

Obrigado. Esse tipo de trabalho/arte é raro e quando, de vez em quando, ele acontece, como nesse trabalho épico, recupera a nossa confiança. Você e todo o elenco são os melhores atores que já vi.

Pode parecer um monte de 'rasgação de seda', mas não é. É quase meia-noite aqui em Malibu e eu me senti obrigado a escrever esse e-mail.

Parabéns e meus mais profundos respeitos. Você é realmente um grande, grande ator.

Tudo de bom,

Tony Hopkins"

Carta de Anthony Hopkins destinada à Bryan Cranston, o Walter White, de Breaking Bad. Retirada do Filmow.

MEEEEEEU... Se ANTHONY HOPKINS, que é um puta ator, pagou um pau FUDIDO pra série... por que você não pagará?

Assistam Breaking Bad. Melhor coisa que já vi em um bom tempo no mundo de séries.

"You are truly a great, great actor."
"Say my name, mr. Hopkins."

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

ABC x Palmeiras, de quem viu lá de dentro.

Sábado, dia 05 de outubro. O dia que eu vi um dos melhores jogos de futebol na vida: ABC x Palmeiras. Duas viradas, emoção, pressão do time verde e uma torcida como nunca vi nos meus tempos de Frasqueirão. Gritando a plenos pulmões, empurrando o time mesmo quando perdíamos por 2x1, dando ao time uma garra impressionante. Mesmo se perdesse, o ABC sairia de cabeça erguida do campo. Até hoje estou rouco por causa desse jogo. 




Dá pra me ver ali??
Mas o jogo ficou em segundo plano pra muita gente por causa do que ocorreu antes dele começar. Pois bem, vamos lá. Vou dar minha humildíssima opinião:

1º) O que aconteceu no Frasqueirão pode ter sido erro da diretoria? Sim! Mas vamos aos fatos: A diretoria talvez não tenha calculado bem a quantidade de ingressos a serem vendidos, uma vez que o sócio-torcedor - assim como eu - não compra ingresso na bilheteria; mas acho - novamente, minha humilde opinião - que foi de alguns torcedores. O jogo é às 16h20, e boa parte dos torcedores querem entrar de uma vez, faltando de 10 a 5 minutos pro início do jogo. Se você sabe que o estádio vai lotar, vai dar um público muito alto... custa chegar um pouco antes? Custa deixar pra tomar sua "cachacinha" no fim do jogo, seja pra comemorar a vitória ou afogar as mágoas da derrota? É física, meu caro, princípio da vazão: se uma quantidade "x" de pessoas entra tranquilamente por uma entrada, uma quantidade "2x" já não terá a mesma facilidade, no mesmo período de tempo. O que dirá "3x", "4x"...

2º) Esse jogo me lembrou muito ABC x Águia de Marabá, quartas-de-final da série C de 2010. O jogo às 9h da manhã, o estádio estava lotado e não lembro de tumulto NENHUM, jogo aquele de mesmo ou talvez maior importância do que o de sábado passado. Mas com uma singela diferença: me desculpe se algum torcedor do Águia ler isso, mas tal time não tem torcida aqui, como também não teve torcida no Frasqueirão nesse dia. Todos os torcedores entraram distribuídos pelos 3 portões do estádio. Se você olhar os gols do jogo, todos os gols do ABC foram do lado que teoricamente fica a torcida visitante, e é claramente visível torcedores ABCdistas enchendo aquele módulo. 



Já sábado passado, não ocorreu isso. Palmeiras é um time de expressão nacional, tem torcida em qualquer cidade do país. Claro que os torcedores alviverdes de Natal iriam querer ver o seu time jogar aqui. E muitos foram - inclusive, fui com dois deles para o jogo. A torcida palmeirense lotou o módulo 3, e a entrada deles ficou restrita ao portão A. Durante o tumulto na entrada do portão C, dava-se para notar CLARAMENTE um espaço vazio ao lado do portão A, no módulo 1. Ou seja, capacidade TINHA SIM! O que houve foi falta de organização para acomodar tais pessoas ali. Boa parte da demora do jogo também foi culpa de alguns torcedores que pularam a grade. Não pelo fato de pularem a grade em si, mas vi uns 3 ou 4 andando por dentro do gramado, fazendo pose pra torcida e tirando foto de dentro do campo ao invés de sair logo para poder dar início a partida. Aí é foda também, né?

3º) O que mais vejo desde sábado é americano se aproveitando do ocorrido pra falar do ABC. O ABC vai ser punido sim, não tenho dúvida disso. Mas vamos aos fatos. 

REGULAMENTO ESPECÍFICO DO CAMPEONATO BRASILEIRO DA SÉRIE B DE 2013:

CAPÍTULO VI
Das Disposições Finais

Art. 17 - As partidas do Campeonato somente poderão ser jogadas em estádios cuja 
capacidade mínima de público seja de 10 mil espectadores sentados.

Parágrafo único - No caso do estádio normalmente utilizado por um dos 
clubes não atender ao previsto neste artigo, este clube deverá indicar outro estádio que 
atenda ao estabelecido para a realização de suas partidas.

Quem quiser ver na íntegra, é só clicar aqui

Ou seja: Como a capacidade do Nazarenão é de apenas 7 mil pagantes, o América deveria ser punido ou então procurar um outro estádio para mandar seus jogos. Quando o ABC foi punido no fim da série B do ano passado, teve que jogar em João Pessoa a primeira partida da Segundona desse ano, pois nenhum estádio daqui tem essa capacidade, fora o Frasqueirão. 
Ninguém também lembra que quando o ABC foi jogar lá pelo estadual, colocaram a torcida alvinegra numas arquibancadas móveis mequetrefes, que cederam, ferindo parte do público que tava ali. Alguém colocou fotos do tipo "E se fosse seu filho? E se fosse sua esposa?" com as fotos da torcida machucada? Que eu lembre, não...
E, pra finalizar, ninguém fala também de outros acontecimentos. Ninguém cita que o Atletiba desse fim de semana teve confusão generalizada na torcida. Alguém tá falando disso? Não, pois é entre dois times do Paraná, onde tem-se alguma visibilidade . Mas como o que ocorreu aqui tinha um time de São Paulo na história - mesmo sem ele ter sofrido com o ocorrido, sendo apenas mero "espectador" -, a mídia cai de pau em cima. É fato, gente.

Não sou o dono da verdade. Como eu disse, isso foi minha humilde opinião. Houveram problemas, mas o que importa é que todos estão sãos e salvos, ninguém ficou ferido. 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Breaking Bad Making Good!

"To everyone who made Breaking Bad
and to everyone who loves it,
AMC says thank you
for making bad... so good."

E com essa mensagem, a AMC se despede de Breaking Bad. O último episódio bateu o recorde de downloads ilegais nas 12h após sua exibição, chegando a marca de 500 mil "baixadas", de acordo com  o site Torrent Freak. Além disso, a audiência foi de 10,3 milhões de espectadores, superando a estréia da terceira temporada de Homeland e o já clássico Sunday Night Football da NFL. Recém vencedora do Emmy na categoria de melhor série dramática, sua audiência durante essas cinco temporadas cresceu incríveis 442%, ou seja, 5,5 vezes mais gente assistia BB no último capítulo em relação ao primeiro.


Mas enfim... por que RAIOS essa série fez tanto sucesso? Do povo em geral, eu não sei; mas eu darei a minha humilde opinião como mais um fã da série (longe de mim ser um especialista em seriados e tal). Acho que BB foi a primeira coisa que resolvi ver desde que assinei a Netflix, pois lá já tinham quase todos os episódios já lançados, além do fato de que eu ouvia falarem muito bem dela, tanto na mídia como por alguns amigos que a assistiam. Deitado na minha rede, na comodidade da minha casa, lá se vai eu partir para mais uma nova série assistida.

Pra quem ainda não está ligado na série, Breaking Bad se desenrola com Walter White como personagem principal. Um pacato professor de química do colegial que descobre estar com um câncer terminal no pulmão, que lhe dará apenas mais uns 2 anos de vida. Desesperado pela notícia e vislumbrando um futuro não muito bom para sua família, ele se envolve com Jesse Pinkman, um ex-aluno seu, traficante "meia-tigela" e viciado, e entra para o ramo das drogas, produzindo metanfetamina, uma droga estimulante, tendo Jesse como seu auxiliar e "revendedor". Logo, sua produção faz sucesso - afinal, quem melhor pra produzir uma droga com mais de 95% de pureza do que um gênio da química? -, chamando atenção de muita gente, inclusive da divisão de narcóticos da polícia, a qual seu cunhado Hank faz parte, mas sem saber que Walt é o fabricante - ou melhor, o "cozinheiro". Baseado nisso, o seriado se desenrola durante as cinco temporadas, com outros personagens entrando - com destaque pro advogado Saul Goodman, que sempre tem uma solução e uma analogia para tudo - e a série ficando melhor e mais tensa a cada episódio.

E assim, acha-se solução para tudo!! "It's better call Saul!"

Dito isso, já faço o link para uma das coisas que me chamou atenção: a quantidade de personagens. Não vou dizer que são poucos, mas também não são muitos. Além disso, não há personagens desnecessários, todos tem sua devida importância no seriado. Isso faz com que você não encha o saco de um ou de outro, e nem que se perca durante a série por ela ter um balaio de gente. Aliado a isso, é uma série direta: não tem muito arrudeio, não tem histórias paralelas, não tem enchimento de linguiça... todos os atos são bem elaborados, sempre sendo linkados por algo. Se comparar com Lost - que é uma das minhas séries preferidas - por exemplo, foram 62 episódios em 5 temporadas de BB contra 121 episódios em 6 temporadas do pessoal da ilha, quase o dobro de episódios com apenas uma temporada a mais, o que faz você não ter preguiça de assistir essa série, caso inicie agora.



Mas o que me deixou mais impressionado, mais ligado na série, foi a relação de amor e ódio entre Walter e Jesse e suas transformações. Apesar de diversas divergências ocorridas entre eles no decorrer da série, a cumplicidade, o cuidado e a "química" - BADUM TSS - que um tinha com o outro foram determinantes para o sucesso de Breaking Bad. Momentos tensos, tiradas divertidas e a crescente relação entre os protagonistas me segurou à série. Além disso, impressiona a trajetória que transforma um mero professor de química no melhor produtor de drogas do país, obstinado mais e mais por dinheiro, colocando seu trabalho acima até de sua família; e a de um viciado traficante em um homem mais humano, mais "pé-no-chão", que quer tocar sua vida pra frente e se livrar do mundo das drogas. Os apuros e golpes que a vida aplica em Jesse os fazem repensar e ver que dinheiro não é tudo na vida, mas sim as pessoas ao seu redor; justamente o oposto de Walt, que sempre dá o discurso que "faz isso pela família", quando no fundo, ele se sentia enaltecido por fazer algo em que era realmente bom, fazia por vontade própria.



Por fim, posso citar o modo como a série terminou: por cima. Aliás. MUITO POR CIMA. a serie finale, como já falei, além de ter batido o recorde de downloads e de ter uma puta audiência, foi considerada como muito boa pelos fãs da série, diferente de outras séries como Lost e Dexter, as quais tiverem finais considerados ruins pelos críticos e fãs. A isso, acho que deve-se ao fato da série ser bem encaixada, bem direta, como já citei. Não deixa muitas questões em aberto, em histórias paralelas, fazendo assim com que os autores não tenham preocupação em fechar todas elas. Não sei a de Dexter, pois não vi a série - tou muito relutante para começar a assisti-la por causa do final -, mas a de Lost, tinha muita coisa para se explicar na última temporada, muitas histórias soltas. Isso só faz crescer a pressão sobre o final e a necessidade de criatividade dos autores para bolarem um final. No meu ver, séries precisam ter uma "data de validade" já determinada. Um bom exemplo é How I Met Your Mother, que começou como uma boa ideia, mas por fazer sucesso, os produtores resolvem prolongá-la o máximo que podem, fazendo assim com que muitos fãs deixem de assisti-la por já não aguentarem mais tanta enrolação.

Acho que a melhor imagem EVER sobre o fim da série!

Enfim... sempre dizia que andava a procura de uma série que ocupasse completamente o lugar que Lost deixou vazio quando terminou. Hoje, depois de ver as 5 temporadas de Breaking Bad em mais ou menos 1 mês, começo a procura de uma série que ocupe o lugar que ela deixou vazio. Desculpe-me por todo tempo de cumplicidade entre nós, Lost, mas Breaking Bad passou a ser minha série favorita.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Mudando de aquário.

Ultimamente, notei que só venho escrevendo sobre coisas que me deixavam tristes ou pensativos, como o dia dos pais, o mestrado ou lembranças que podiam me deixar triste de alguma forma. Mas vi que essa vibe down não leva a nada. Ficar triste, chorar etc. não melhoram as coisas, mas sim tomadas de atitutes, ou simplesmente uma "queda de ficha". 

É... já tava na hora de ir para o outro aquário!

Pois bem, desde que fui "convidado a se retirar" do mestrado, confesso que me sinto com uns 30 a 40 kg a menos nas costas. Estou pondo meu plano em prática, que é tentar fazer o máximo de cursos internos de capacitação aqui na UFRN, para poder ganhar mais me aperfeiçoar e ser um melhor funcionário! O primeiro é sobre Liderança e Inovação na UFRN, e é bem legal. A turma é boa, participativa e nem é muito grande. Fora isso, minha vida tá muito boa, obrigado. Passei a cuidar mais de mim, me alimentando melhor, me exercitando mais e a descansar mais. 

Dentro desse descanso, passei a assistir Fullmetal Alchemist, que a muito tempo eu tinha no PC, mas nunca tinha tempo e/ou me lembrava de vê-lo. 

 Essa é a primeira abertura e uma das melhores, na minha opinião.
Mas eu já tou bem na quinta abertura dele e ainda faltam uns 30 episódios...

Enfim, Fullmetal Alchemist conta a história de dois irmãos, Edward e Alphonse Elric, que devido a tentativa de reviver a mãe deles morta através da alquimia, Ed perde seu braço direito e sua perna esquerda, enquanto Al perde seu corpo todo, tendo sua alma mantida através de um selo mágico em uma armadura. Logo, os dois - principalmente Ed, por se culpar pelo estado que o irmão está - saem numa jornada em busca da Pedra Filosofal, que não é aquela Pedra Filosofal, mas a ideia é mais ou menos a mesma: aumentar o poder do alquimista que a usar, para assim tentarem reaver seus corpos. 

HEUAHEUAHEAUHEAUHEAUHEAUHEAHUEA
HEUAHEUAHEAUHEAUHEAUHEAUHEAHUEA [2]

Nisso, a história se desenrola, e com o passar do tempo, segredos vão sendo revelados - que é claro que não vou citá-los aqui, né? Odeio spoilers! 
Só digo que é um dos animes mais emocionantes que eu já vi, tem várias cenas que o choro vem fácil. Não vai ter muito contexto pra quem assistir aqui, mas vai uma das que, pelo menos até agora, me arrancou lágrimas dos olhos: 

Confesso que chorei um bocado nessa cena...

Outro anime que ando assistindo e tou viciado é Shingeki No Kyojin (Ou Attack On Titan, se preferir):

Primeira abertura do anime.
Não vou colocar a segunda - só existem duas até agora, pois:
a) Tem uns spoilers na segunda abertura;
b) Essa primeira ficou bem mais legal.

Esse anime é novo e tá sendo considerado o melhor anime de 2013 até agora. Ou seja, se você se interessar, dá pra começar de agora a assistir e acompanhar a série bem direitinho. Fim de semana passado foi lançado o 20º episódio apenas. Ele conta a história da luta pela sobrevivência dos humanos contra seres gigantes com forma humanóide, conhecidos como Titãs...

Éééér... não são esses.
... e para isso, há uma tropa especializada em caçá-los, defendendo assim a população. A essa tropa, afilia-se Eren, um garoto que tem sua mãe devorada na sua frente por um desses Titãs. Daí a trama se desenrola com algumas surpresas, e todo episódio acaba estilo novela das 9 da Globo: Numa cena PHODA, que só deixa você com mais vontade de ver o próximo episódio.

Bem, se você não quiser ter o trabalho de fazer o download dos 20 episódios, eles estão todos no Youtube, legendados em PT-BR. Vou colocar o primeiro aqui, e se gostarem, é só ir atrás do resto pelo site.

Enfim, é isso! Depois conto das minhas andanças por aí com amigos, especialmente no Tributo a Raul Seixas que teve aqui no RN! Até lá, acompanhem a resenha feita pelo meu amigo Felipe Alecrim: http://www.oinimigo.com/blog/pelos-trilhos-da-maluquez-revisitada/

Abraço pros manos, beijo pras minas! Valeeu

domingo, 11 de agosto de 2013

Sobre o dia dos pais...

Enfim, dia dos pais. Mas pra mim, novamente, um dia comum. 

Esse é o 15º dia dos pais que passo sem ele. Todo ano, acho que vai ser diferente, mas sempre é a mesma coisa: bate um aperto, uma saudade e uma "inveja" boa de boa parte das pessoas que conheço: almoço com os pais, reunião em família, risadas, presentes, beijos, abraços...

Era assim comigo. Assim como o dia das mães, dia dos pais era bem legal, acordar meu pai cedo com um abraço, um beijo e um presente, ir para a casa da minha avó, reunião de família, risos, brincadeiras etc. Hoje, a família, por causa dessa e de outras perdas que tivemos, já não é tão mais junta como era antes, isso é fato. Infelizmente, mas é fato. Em relação a mim, só restam as saudades, lembranças dos bons momentos e pensamentos sobre como seria a minha vida com ele do meu lado, e acho que seria um período mais fácil. Não que eu esteja reclamando da minha vida atual, acho que me sinto mais "leve" depois do lance do mestrado; mas com certeza, teríamos melhores condições financeiras, mais bens materiais, os quais poderia estar usufruindo a mais tempo e que seriam importantes hoje em dia - o melhor exemplo que penso pra isso seria um carro, facilitaria muito a minha vida e a de pessoas que gosto ao meu redor.

Aprendi muito com meu pai. Apesar de viver apenas 14 anos do seu lado, aprendi a me tornar um homem responsável, correto, digno e honesto. Ele me ensinou a ser engraçado, a ser brincalhão, a ser simpático e a ser amigável. Muitos que o conheceram dizem que sou uma cópia do seu jeito, até de falar e andar, como agir etc. Me orgulho quando dizem isso de mim, pois tenho orgulho do pai que tive, e daria o que fosse possível se eu soubesse de algum meio de trazê-lo de volta.

Semana passada, sonhei com meu pai. Sonhei com ele passeando comigo e me avisando que estava doente. Possivelmente, me avisando da doença que o levou desse plano. Não sei o real motivo do sonho (dizem que sonhar com alguém doente é indício que você está ou passará por um problema de saúde, e que sonhar com parentes indicam cautela em transações financeiras etc.), mas não acredito muito nessas coisas de "significado dos sonhos". Apesar disso, gostei de vê-lo mais uma vez, de poder conversar com ele, mesmo por pouco tempo, talvez uns 2 ou 3 minutos, não me importo. Como ainda não inventaram uma máquina do tempo ou descobriram alguma forma de viajarmos no tempo, são em sonhos que podemos ter um contato real com ele.

Então, se você pode contar com a presença REAL do seu pai, não apenas em sonho ou em memória, enjoy it. Aproveite. Faça valer o dia dele, os ensinamentos dele para você. Pense que uma parcela boa sua, por menor que seja, foi moldada por ele. Não celebre o cara que te fez, e sim o cara que te criou, cuidou de você e/ou cria. Esse sim é o papel de um pai. 

Enfim... feliz dia dos pais a todos.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Voltando pra 2008.

Agosto é um mês que, geralmente, me dá umas tristezas. Mas esse, já tá se tornando um bem memorável...

Vamos lá: no meu último post, falei que deixaria um pouco o mestrado de lado esse semestre pra me dedicar ao meu trabalho... Enfim, nem precisou eu ter que trancá-lo, a própria coordenação cancelou meu vínculo por eu ter reprovado em 2 das 3 disciplinas dele. Não sabia dessa regra, e muito menos fui avisado dela no início da pós e nem quando ocorreu o cancelamento de fato; apenas fiquei sabendo quando liguei pra coordenação para perguntar o porquê do vínculo estar cancelado. 

Bem, acho que a ficha está caindo aos poucos. Confesso estar meio desanimado e triste com a notícia. Mas é engraçado como as coisas acontecem de um modo meio mágico. Essa semana, voltando de ônibus pra casa depois de mais um dia no trabalho, me deparo com um garoto com uma camisa do Colégio Overdose, onde estava escrito a seguinte frase:

"Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes."
(Albert Einstein)

Não fiquei surpreso por ser uma camisa relativamente "normal", sem ser uma daquelas que Carlos André faz uma propaganda bizonha com o que está na moda (UFC, X-Men, Tropa de Elite etc). Apenas fiquei olhando a frase nas costas do garoto e trazendo-a para mim, pensando nela e em como ela se aplica pro meu caso. É fato que nunca morri de amores pelo meu mestrado, e acho que isso era algo que não mudaria. Insanidade seria continuar nele, o qual eu não ia passar a gostar como que num passe de mágica. Nunca fui fã de probabilidade na época de escola, e não seria agora que isso mudaria. 

Enfim, aqui estou eu, de volta a 2008. Justamente o ano entre o fim do meu curso de Contábeis e o início do de Matemática, o ano que ingressei na carreira de servidor público. O ano que apenas trabalhei, que não estava estudando nada. Lembro que esse ano foi meio difícil, sei lá. É como dizem, "cabeça vazia, casa do diabo", foi algo que se aplicou bem pra mim. Não quero repetir meu erro de cinco anos atrás, de ter me acomodado com a situação, de não procurar me especializar em algo, de ir levando apenas o trabalho achando que tava com a vida boa. Apesar de estar ganhando mais e ter subido da categoria de funcionário público municipal pra federal, não posso cair no mesmo erro. É como falei antes, vou procurar cursos internos para fazer dentro da UFRN, oferecidos para servidores. 

Agora não tenho dúvidas sobre deixar a ideia do mestrado de lado por um momento. Vou tentar conseguir transferência para João Pessoa quando acabar meu estágio probatório da UFRN, dentro de um pouco mais de 2 anos. Lá tem o que quero, a área de estudo que quero. Não quero ficar com a mente parada de novo. Por mais que tenha que deixar família, namorada e amigos aqui, tenho que arriscar. Não posso ficar me esquivando das coisas e procurando o mais fácil sempre. Quanto maior o risco, maior o retorno (algo que aprendi em Contábeis, mas que serve não só para a Contabilidade, mas para a vida toda). Se nesse tempo, essa área de estudos fincar aqui no RN, melhor; o que não posso é me escorar no modo que vida que tenho, tenho sempre que buscar mais e mais.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Desvios

Na vida, acho que a gente tem que estabelecer metas. Metas curtas, para aos poucos, chegarmos numa meta maior, que pra mim, é ter uma vida tranquila e estabilizada. Entretanto, nem tudo na vida - pelo menos na maioria dos casos, eu acho - sai da forma como planejamos. Daí, temos que criar rotas alternativas para não empacarmos num ponto. 

Nunca escondi de ninguém que desde que entrei no curso de Matemática, em 2009, queria ser professor. Acho uma carreira linda, apaixonante pra quem gosta, e por mais que falem que professor no Brasil "morre de fome", há quem ganhe bem - e muito bem - com isso. Basta saber fazer o seu trabalho muito bem, ter um pouco de Q.I. e de sorte também, tipo estar no lugar certo e na hora certa. Vontade essa que só aumentou em 2010 e 2011, os dois anos os quais fui monitor de Cálculo Diferencial e Integral, uma das principais disciplinas dos cursos de exatas, base para várias outras; e também cursada em alguns cursos de humanas e de biociências/biomédicas. Gostava de ir pra monitoria, me sentia bem explicando limites, derivadas, integrais; e saia com o ego inflado e um sorriso no rosto quando ouvia coisas do tipo "Caramba... agora sim eu entendi..." ou "Você quem deveria dar aula no lugar do professor, pois você explica melhor do que ele", as quais já ouvi.
Tinha planos ousados. Não queria me estagnar dando aula para ensino fundamental e/ou médio. Não sou contra quem dá aula nesses níveis, muito pelo contrário: agradeço muito aos meus professores do colégio que me fizeram gostar de Matemática. Mas eu queria voos maiores, acho que temos que crescer até onde não der mais, e não apenas nos acomodarmos com o que temos. Daí, a vontade de lecionar no ensino superior. Mas para isso, a graduação só não contava, teria que ir além, teria que partir para um mestrado, coisa que consegui entrar.

Pois bem. Achei que conseguiria levar, mas não consegui. Além do fato das matérias serem pesadas demais, fazer um mestrado e trabalhar ao mesmo tempo, por mais que os dois sejam no mesmo local, é algo difícil. Haters virão falar "mimimi tu não faz nada cacacá emprego público". Não é porque meu emprego é público que não trabalho, brasileiro tem que tirar isso da cabeça. Coisa pra fazer aparece todo dia, uns dias mais, outros dias menos; mas até nos menos, é difícil estudar por eu trabalhar num local que não estou sozinho: entra e sai gente a toda hora, o telefone toca, gente daqui vê TV... enfim, tudo conspira para não estudar aqui. Quando chego em casa, bate um cansaço, fome, sono... ainda consigo estudar um pouco, mas não tanto o quanto queria. 
Aliado a isso, ainda tem um fato que nunca deixei de levar em consideração: o de que esse mestrado não é minha área preferida e que acho que estou nele por "falta de opção". Nunca escondi que prefiro a área de Análise, a qual o local mais perto daqui que tem um mestrado nessa área é João Pessoa. Mas, novamente, o trabalho aparece como um entrave: nos dias de hoje, não é fácil largar um emprego... ainda mais público... e federal! É algo que muitos batalham pra isso, passam até anos estudando para, quem sabe, alcançar o lugar que alcancei. Uma opção seria a transferência, mas não é algo assim tão fácil.

Por isso, resolvi deixá-lo um pouco de lado pra me dedicar ao meu trabalho. Tenho uma chance real de, quem sabe, virar chefe do meu setor, coisa pra daqui a uns 3 anos, talvez. Vou aproveitar esse tempo para me capacitar aqui dentro, fazer cursos que deixei de fazer por conta do mestrado. Talvez até, quem sabe, sair desse mestrado e procurar fazer um mestrado profissional. Acho que PRO MOMENTO, é o melhor que eu faço. Duro ter que assumir isso, mas é verdade. Não quer dizer que eu abandone de vez a ideia de seguir a carreira acadêmica, mas analisando friamente a situação e pensando racionalmente, acho que é uma boa deixar essa vontade meio que em stand by, pelo menos por enquanto, e partir pra algo mais real, algo mais próximo da minha realidade. Gosto de trabalhar aqui no almoxarifado, me sinto a vontade, integrado com o pessoal, com competência pra resolver determinadas coisas e com uma certa autonomia em determinadas ações. Já meio que me culpo as vezes por ter, digamos, "jogado fora" 5 anos meus fazendo Ciências Contábeis, por isso não quero dar uma outra empacada na minha vida com outra coisa que não é muito do meu agrado.

Sei que o texto tá grande, vai ser chato de ler, cansativo, e por isso pouca ou talvez nenhuma pessoa leia. Mas é bom ter esse blog pra fazer esses desabafos. É como se eu estivesse escrevendo algo para, no futuro, ler e usar de exemplo comigo mesmo. É bom saber que, além de algumas pessoas com quem posso contar - pelo menos uma eu sei que tem -, tenho esse espaço meu, que posso dividir com outros, e principalmente, comigo mesmo.

"Found my hope and pride again... Rebirth of a man..."
(Rebirth, do Angra)



segunda-feira, 10 de junho de 2013

Teoria do Caos

Aí você tá de boa, no trabalho... quando vê isso:

"O que isso quer dizer?", você me pergunta... eu respondo:

Num passado meio longínquo, coloquei aqui que tinha sido aprovado no concurso do IFRN. Pois bem, pelo que soube, em poucos dias devo estar recebendo um telegrama de convocação para assumir o cargo. Pena que veio relativamente "tarde", pois já tou trabalhando na UFRN. Se bem que pras minhas pretensões, o melhor seria ficar na UFRN mesmo.

Mas, hipoteticamente, imagina se eu fosse pro IFRN? Talvez, nem ficar em Natal... ir pra algum interior, ficar acordando bem mais cedo do que acordo normalmente pra ir trabalhar, pegar estrada pra ir e voltar todo dia... cansativo. Ou então, eu alugando um cafofozinho e indo morar por lá: longe de família, namorada, amigos, quem sabe num lugar o qual eu não me adapte bem por causa do clima - tipo Caicó -, ou algum outro motivo.
Mas se eu ficasse por aqui, em Natal? Talvez ficasse no Campus central, relativamente perto da minha casa. mas seria complicado ir para o mestrado. Talvez eu nem fizesse o mestrado, pela disponibilidade de tempo.
É... mas não vou assumir. Vou continuar aqui na UFRN, e abrir minha vaga para um suplente, que agora, assim como eu, será funcionário público federal. Melhorará financeiramente, poderá criar mais planos pro futuro...

É a velha Teoria do Caos: "O bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova Iorque." É uma das coisas mais verdadeiras que existe. Reação em cadeia. Uma coisa que acarreta outra, e mais outra, e mais outra... sempre é assim. Só espero nessa história, estar em Tóquio, e não em Nova Iorque. É mais fácil causar mudanças do que sofrê-las. Mudar traz incertezas; faz você sair da sua "zona de conforto" para enfrentar algo até agora não confrontado. Pode te trazer problemas no início, causar insegurança. Mas nem todas mudanças são ruins. Tudo depende do ponto de vista que você olha, do lado que você se adequa mais. Sempre digo que tudo na vida tem dois lados, basta apenas você avaliar que o copo está meio cheio ao invés de meio vazio, tudo depende da sua sede.

Enfim... espero que minha batida de asas aqui leve um furacão de coisas boas para alguém! (isso ficou meio gay, mas foi uma frase bonita).

Abraço pros manos, beijo pras minas! Fuui!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

93 Milions Miles

Bem, faz tempo que não posto algo novo aqui. Sei que tinha prometido ser mais assíduo quanto a atualização do blog, mas não estou sendo. Mas enfim... Boa parte da percentagem de "culpa" por eu não ter aparecido muito aqui é a minha vida pacata e rotineira, na qual isso acontece praticamente todos dias da semana. :

Casa => Trabalho => Aula => Trabalho => Aula (dependendo do dia) => Trabalho => Casa => Academia => Casa.

O trabalho não é das coisas mais ativas do mundo. É um bom lugar pra trabalhar, bem calmo - calmo até demais, às vezes. Não que eu esteja reclamando disso, mas é que as vezes a monotonia é demais, hehehe. O mestrado é aquela coisa: tem hora que entendo tudo, tem hora que entendo nada. Em uma disciplina tou bem, entendo bem as aulas - apesar de dar um sono da porra durante ela -, em outra eu não entendo muita coisa na maioria das vezes, e na terceira tem hora que eu entendo, tem hora que não entendo, tá meio confusa as coisas nela; espero que com os exercícios as coisas clareiem mais.Mas ainda tenho uma pulga atrás da orelha sobre esse mestrado, se é o certo pra mim ou não. São muitos prós e contras a se pesar, sem contar que ainda tenho o pensamento que me acho um tanto "velho" pro momento atual que vivo. Mesmo assim, vou tentar "empurrar com a barriga" por enquanto.

Mas o real motivo que vim aqui foi a nostalgia. Sábado passado, no curso de inglês, tive aula com outra professora - que, coincidentemente, me deu aula nos dois níveis anteriores. Sempre gostei da didática dela, principalmente pelo fato de levar músicas para suas aulas, pois é uma forma mais animada e interessante de treinar seu listening, na minha opinião. Na de sábado, ela apresentou-nos essa música, que por eu não acompanhar Salve Jorge, não sabia que era tão conhecida:

Jason Mraz - 93 Milions Miles

Bem, não curto muito Jason Mraz. Sempre confundo ele com Bruno Mars, o do clip dos macacos. Na verdade, não lembro de nenhuma outra música deles. Mas não vem ao caso. O que vem ao caso é a letra dessa música.

"Oh, minha nossa, que linda
Oh minha bela mãe
Ela me disse, filho, você irá longe na vida
Se você fizer tudo direito, amará onde estiver
Apenas saiba, onde quer que você vá
Você sempre poderá voltar para casa

[...]

Oh minha nossa, que lindo, oh meu pai irrefutável
Ele me disse, filho, às vezes, pode parecer escuro
Mas a ausência da luz é uma parte necessária
Apenas saiba, que você nunca está sozinho
Você sempre poderá voltar pra casa"

Acho que faz tempo que não ficava tão tocado com uma música. Além de uma bela melodia, a letra não é sobre amor entre um casal, e sim sobre o amor familiar. Ao ouví-la pela segunda vez - confesso que na primeira, tava tentando ouvir as palavras que completariam as lacunas do exercício -, fui acompanhando a letra e me lembrando dos meus pais, que sempre me deram conselhos na vida. Bateu uma saudade repentina dele (não que não tenha saudades dele, mas nesse momento ela aumentou um pouco), lembrando dos tempos que saíamos todas as sextas a noite para comer um sebosão de R$ 1,00 ou R$ 1,50 - sim, na época era esse preço - na rua ou simplesmente para passear de carro, dar uma volta na cidade; de ir pro Machadão com ele; de ir na feira com ele domingo de manhã, para comer cuscus com carne moída de café da manhã... enfim, de várias outras coisas.

Muitas vezes me pego pensando em como seriam as coisas se ele estivesse aqui comigo hoje em dia. Mas creio que se ele se foi, é porque era o que tinha que ser. Mas acho que se sou o que sou hoje, agradeço boa parte a ele - outra a minha mãe - e creio que ele está orgulhoso de mim hoje.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Formatura!

E aí, pessoal! Duas postagens em uma semana? Acho um record! ehauheuaheauheauehaueha

Mas essa é pra avisar das minhas solenidades de formatura. Vamos lá:


Culto
Igreja Adventista do 7º Dia.
Rua Padre Raimundo Brasil, 1004, Nova Descoberta
Vindo pela Norton Chaves, pega a Rua Djalma Maranhão para a esquerda. Após isso, entra na terceira rua à direita, Rua Padre Raimundo Brasil (A rua da escola Ulisses Góis)
Data: 22/02 (sexta-feira) 
Horário: 19h



Exibir mapa ampliado

Missa
Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Rua Luiz Fernandes, 120, Quintas
Vindo pela Bernardo Vieira (sentido Zona Sul - Zona Norte), entra à direita na rua Sen. Roberto Kennedy (a rua da passarela das Quintas). Após isso, entra na terceira rua à esquerda, Rua Luiz Fernandes
Data: 25/02 (segunda-feira)
Horário: 20h



Exibir mapa ampliado

Colação de grau
Auditório da Reitoria da UFRN
Prédio da Reitoria da UFRN
Data: 05/03 (terça-feira)
Horário: 19h

Quem puder comparecer, agradeço!! Valeeu, pessoal!

Foto do making of... depois, coloco as oficiais!


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mestrado e suas consequências

Antes de mais nada:


PASSEEEEEEEEEEEEI, PORRA!! Depois de um mês de agonia, aula todo dia, aperreio, estudo... consegui passar no bendito desse mestrado. E olhe que era 15 vagas, mas só 11 passaram. Fiquei feliz demais quando passei! =)

Mas, por outro lado, isso me fez pensar em duas coisas. Para a primeira, eu faço uso do Dicionário Informal:

Epifania: Trazer para o consciente o que ainda não estava nele. Revelar que antes estava escondido.

Não sei o porquê, mas eu gosto dessa palavra. A sonoridade dela é boa. O problema (ou solução, depende do ponto de vista) é que ela me faz ver coisas que eu não queria, que estavam escondidas, ou simplesmente, coisas que eram fato, mas eu queria - por algum motivo obscuro - não acreditar e/ou tentar ajeitar as coisas. 
Mas em alguma hora, a gente cansa. É triste quando essa hora chega, mas é necessário. Uma hora ou outra, você tem que parar de ser bobo, parar de viver correndo atrás e não receber resposta ou não ligarem pra você. Pode parecer paranóia, mas não é. Um simples "ok", um "sim" ou um "não" ajudam. Até um "vou ver", que não quer dizer nada, serve. Mas dar valor a algo ou não é questão de prioridade. Cada um tem a sua, e eu vou ter a minha. É a velha máxima de "não trate como krokitos quem te trata como gulosos de morango" (eca).

O melhor biscoito do mundo...
... e o pior! Eca!!

A segunda coisa é algo mais pessoal. Sabe quando você vai começar algo novo, e torce pra que dê tudo certo? Pois é... essa semana, digamos que estou num "místico" (quem viu o último vídeo de Marcelinho entendeu a piada) de ansiedade e apreensão. Ansiedade pro começar algo novo, e apreensão por entrar em algo novo, ter medo de não me adaptar e/ou não ir bem. Tudo que é novo nos dá um friozinho na barriga. Mas saber se me darei bem, apenas enfrentando o novo. E é isso que vou fazer.

Be, agora vou nessa... essa semana, começa o fim de uma era:

Aguardem mais informações sobre a formatura!

Por enquanto, é só! Abraço pros manos, beijo pras minas!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

We are Carnaval...

Foi-se o tempo que eu ia atrás de diversão no Carnaval. Na verdade, acho que nunca houve... Mas enfim, esse ano, parece que o Carnaval veio no momento certo: logo após quatro longas e cansativas semanas de curso de verão. Aqueeeeele curso que já falei algumas vezes aqui. Pois é, a última prova foi sexta-feira, e acho que nessa me dei mais bem do que mal. Na verdade, acho que não foi o Carnaval que veio em hora certa, e sim o curso de verão que foi bolado pra acabar na sexta-feira de Carnaval. Tava precisando mesmo dar uma booooa relaxada...

Pois bem... programação de Carnaval:

Day 1: Camurupim

Camurupim para alguns, "Chrispim" para outros - piada de conversas via Whats App -, aquela praia já conheço como a palma da minha mão. Mas nunca tinha ido com tantos amigos assim, eu acho:
Alba, eu, Linda, Aline, Dennis, Pedro, Helô e Bigode - só gente do meu agrado.

Muito sol, praia, desaparecimento, piadas, "memes criados"... Resultado: costas queimadas, mas tudo valeu a pena. No fim, ainda teve uma batalha de Yu-Gi-Oh - sim, sou nerd - que perdi todas que participei... mas calma, que ainda tou pegando o jeito da coisa.

Day 2: Piscina 

Depois de banho de água salgada, banho de água doce.
Ganhei sem nem precisar sair do lugar! Sou foda! =)

Novamente, gente legal, brincadeiras, criação de outros memes novos - "Jéssica" e "Chi... Chi... CHONG!" -, comida e muitas risadas.

Hoje é o "day 3", que assim como os outros, também promete. Maratona de filmes, e amanhã, no "day 4", pretendo ver dois filmes no cinema:




Apesar de não ouvir falar muitas coisas boas de quem já viu os dois - seja em cinema, seja em casa -, tou curioso para vê-los! Se eu assisti-los, depois posso colocar uma crítica deles aqui.

Abraço pros manos, beijo pras minas!!

sábado, 26 de janeiro de 2013

Duas semanas...

Faz tempo que não venho aqui, mas tem um motivo: mestrado. Ou melhor, nem Mestrado ainda é.

Tou fazendo um curso de verão na UFRN, de 4 semanas. As primeiras duas semanas foram Estatística e Probabilidade, as duas próximas serão de Análise. Nunca penei tanto pra aprender algo... O pior foi que nem aprendi. =/
A primeira semana foi tranquila, coisa que você vê em ensino médio. A segunda é que foi tensa. Matéria específica de um curso de Estatística, coisa que acho que é vista em um semestre, mas foi dada em uma semana. Vinte folhas - isso mesmo, frente e verso - de caderno copiadas. Horrível pra quem tá vendo aquilo pela primeira vez, pior ainda pra quem trabalha, e não tem como ir a tarde para tirar dúvidas com os monitores, assim como eu.
Sei que levei essas duas semanas a duras penas, desanimei em alguns momentos. Principalmente depois da prova ontem. "Ah, mas é só uma prova...", podem dizer; mas é uma prova que seleciona para o mestrado, tenho que ir muito bem na outra para recuperar. Já estou um tanto velho para entrar em um mestrado. Querendo ou não, a velha história de "perdi cinco anos fazendo um curso que não gosto" volta à tona. Vejo alguns amigos e amigas da minha idade já no doutorado ou terminando-o, e penso que eu podia estar na mesma situação já. Foda isso... 

Mas enfim... deixemos pra lá. Não dá pra chorar pelo leite derramado, nem pelo tempo perdido. O importante é pensar pra frente, e pensar nas coisas que ganhei e que tenho hoje, por ter "errado". Namorada linda e amável, amigos queridos, oportunidades de emprego que surgiram... enfim. Há males que vem para o bem.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

De mestrado a Yu-Gi Oh...

Hoje começou uma nova fase da minha vida. Comecei o curso de verão para seleção do Mestrado em Matemática e Estatística. Durante 4 semanas, aulas das 8h às 11h, com grupos de estudo durante as tardes. Depois de duas graduações, tá na hora de dar um passo maior na minha vida. Apesar de não ser beeeeeeeeeeem a área que eu quero - afinal, fui monitor de Cálculo I por dois anos -, é uma área em contínuo crescimento, e que todo mundo vai precisar um dia. 

Hoje, o professor que está lecionando a parte de Probabilidade, disse que falta candidatos a professor no curso de Estatística de lá. Daí eu fico pensando na educação brasileira, que faltam professores não só no ensino superior, mas principalmente no ensino básico. Quando digo "faltam professores", não falo só da ausência física. E sim, de professores que não tão nem aí pro aprendizado dos alunos. Na boa, se uma turma tem mais da metade dos alunos reprovados, o problema pode até ser da disciplina, mas no meu ver, o professor colabora com tal fracasso. 

Graças a Deus, nunca fui reprovado em nenhuma disciplina dos meus dois cursos de graduação, Ciências Contábeis e Matemática (por sinal, nunca fiquei em quarta prova em Matemática e, de acordo com fontes, tenho 90% de chances de ser laureado - lembrando do cagaço da postagem passada??). Fiz meu papel pra, futuramente, ser um bom professor para meus alunos. Por isso, decidi dar esse passo para o mestrado, o qual me inscrevi para esse curso de verão através da entrega de alguns documentos e de duas cartas de apresentação.

FALAAAAAAAAAANDO EM CARTAS, ontem, pela primeira vez, joguei o Yu-Gi-Oh Trading Card Game. Você pode até não ter conhecer o jogo, mas deve ter visto ou ouvido falar do anime:


Consiste em vencer o seu oponente combinando cartas de monstros, magia e armadilhas. É bem nerd, eu sei! Mas como eu disse antes, eu sou nerd! Fazer o que?? O segredo não é fazer um deck no bambo, e sim um deck onde a cada carta, já a imagine-a sendo combinada com outra, aumentando assim seu poder de ataque e/ou defesa ou alguma habilidade do seu monstro. Acho que foi isso que me fez ganhar meu primeiro jogo, na minha primeira partida! Tudo bem que perdi a segunda... mas quem liga pra segunda? \o/

Mago Negro... Rei Caveira... *.*

Enfim, é isso!! Dormir que amanhã tem aula (é o jeito...)
Abraço pros manos, beijo pras minas! Valeeu

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Sobre formatura, livros e anime...

Sabe quando você tá tranquilo pra algo, e de repente, te dá um CAGAÇO DA PORRA? Não, não é aqueeele cagaço, e sim "cagaço" de nervoso mesmo, de ficar meio numa mistura de tenso com ansioso pra algo. Pois bem, fiquei assim ontem, ao saber de algumas coisas que foram ditas na reunião dos formandos ontem, a qual não fui por mero relaxamento. Primeiro é algo que eu até imaginava ser, mas não pensei que seria de fato: orador da turma. Disse que poderia ser o orador, na condição de um amigo meu - já formado em letras - escrevesse o discurso. 
A outra é ser laureado, coisa que no curso de Matemática, nunca imaginei ser. Tem muita gente ali muito inteligente, que foi pra Portugal e tudo por ter o maior IRA do centro o qual estudo, já eu sou um mero estudante da Licenciatura. Não tou me pondo pra baixo, sei que tenho minhas qualidades e amo o meu curso, me esforçando um bocado em algumas matérias. Hoje eu lembro meus amigos, na época que eu fazia o pré, me chamando de "teimoso" por fazer Contábeis ao invés de Matemática, hehehe. Mas foi uma época boa, que me abriu boas oportunidades e me fez conhecer muita gente legal - apesar de achar que hoje já poderia estar numa condição financeira e de trabalho melhor se eu tivesse os ouvido.

Se eu tivesse feito direto Matemática logo, talvez estaria sendo professor daqui da UFRN hoje, e não trabalhando aqui no CB. Não que eu ache ruim, é bom o trabalho aqui. Mas tem dias - principalmente nesse início de ano - que é bem monótono aqui, pois os departamentos tão fechados. Mesmo assim, cumpro minhas 8h diárias. O jeito é vadiar no facebook, escrever neste humilde blog que vos leem e ler O Pistoleiro, emprestado por um amigo. Por sinal, ler mais é uma das minhas metas para 2013. Tenho ENORME preguiça de ler as coisas, até coisas nerds, que eu acho legal, como O Senhor dos Anéis e O Guia do Mochileiro das Galáxias, que comprei os cinco faz um bom tempo, mas não passei do terceiro ainda. Pode ser preguiça? Até pode... mas nunca gostei de ler. Vivo falando que prefiro números a palavras, e é verdade! Vai ver, até por isso que eu sempre esquecia de atualizar esse blog. Mas como em 2013 prometi mudar isso, vamos ver no que vai dar. Até agora, tou cumprindo a meta...

Falando nesse meu amigo, ele fez uma crítica a Saint Seiya Ômega, o único anime que tou acompanhando até o momento (vale lembrar que tenho mais 3 no notebook que nem comecei a ver). Alguns pontos que ele colocou eu até concordo: aquela história dos elementos ficou muito tosca, tanto que acho que foi por isso que praticamente esqueceram dela nessa "segunda fase" da saga. Mas falar das gemas que guardam as armaduras eu achei demais. Tudo tá diminuindo hoje: celulares, computadores, pen drives... por que não uma caixa de armadura? Sem contar que ele disse que:

"[...] no CDZ original os cavaleiros só conseguiam carregar
a armadura se liberassem o cosmo, poderia ser a pessoa mais
forte do mundo que não conseguia levantar a caixa da
armadura se não liberasse o cosmo, o que leva a mensagem do
treinamento contínuo dos cavaleiros, sem contar que é
um elemento limitador bem interessante para se jogar RPG."
 (GIL, Pedro, 2013)

Na verdade, no primeiro episódio, a armadura de Pégaso ESCOLHEU Kouga. O escolheu pelo seu treinamento e pela liberação do seu cosmo. Ninguém ganhou a armadura a toa ali.
Em relação ao cavaleiro-ninja Haruto, eu acho irrelevante. Se a primeira saga teve cavaleiros de aço, que as armaduras foram construídas e eles não tinham cosmo nenhum, o que um cavaleiro ninja pode influenciar??
Eu continuarei vendo SSO até o final, principalmente agora que melhorou - as batalhas tão se tornando mais fodas, como a de Ryuho contra Paradox na casa de Gêmeos e a de Genbu contra Tokisada na casa de Libra (os dois são cavaleiros de ouro). Claro que nunca será melhor que a saga clássica, mas é uma boa diversão.

Enfim... é isso!! Desligando o modo nerd!! Hahaha!
Abraço pros manos, beijo pras minas!